Com grande alegria, a Igreja da Guiné-Bissau acolheu, de 06 a 13 de abril, no
tempo da Quaresma e Semana Santa, pela terceira vez, o querido Dom José
Palmeira Lessa, arcebispo emérito de Aracaju, Sergipe, Brasil. Foram vividos
lindos momentos com ele. Momentos de fé em Jesus, amor à Igreja e à sua missão,
de amizade. Foi com ele que as Irmãs da Congregação Santa Teresinha vieram para
Contuboel, Diocese de Bafatá, em julho de 2002. Era a primeira comunidade que
Dom Pedro Zilli recebia, como bispo diocesano.
Nos dias de sua permanência entre nós, Dom Lessa foi hóspede do PIME, de
Dom Pedro na cúria de Bafatá, das Irmãs de Contuboel, jantou com os padres
Oblatos de Maria Imaculada em Bissau; almoçou com as Irmãs Escolápias de Bissau
e na missão de Quebo, visitou as missões de Buba e de Gabu, foi recebido pelo
Embaixador Brasileiro na Embaixada do Brasil, saudou Dom José Câmnate e Dom
José Lampra na cúria diocesana de Bissau. No domingo de Ramos, Dom Lessa
concelebrou com Dom Pedro e Pe.Lucio Brentegani em Contuboel; na Terça-Feira
Santa concelebrou na Missa Crismal na Sé Catedral de Bafatá; na Quarta-Feira
Santa atendeu confissões em Gabu; na Quinta-Feira Santa presidiu à celebração na
“Ceia do Senhor” na Paroquia “São Francisco de Assis” – Antula – Bissau.
Dom Lessa, por onde passou, não
deixou de transmitir uma mensagem, manifestando sua alegria em dizer que “se surpreendeu
positivamente por perceber o quanto a Igreja da Guiné cresceu em número e
profundidade”. Para Dom Lessa, visitar a Igreja na África é testemunhar a
simplicidade evangélica. Dom Pedro ao se despedir de Dom Lessa, renovou o
convite para que ele venha mais vezes à Guiné para trazer o seu “entusiasmo
missionário de pai, pastor e amigo”.
Adriana, Roberta, Claudinei, Dom Lessa, Gabriela, Fabiana, Geny e jovens de Gabú |
Na entrevista publicada no site cnbbs2.org.br/site2017/04,
de 11 de abril, Dom Lessa disse: “Aqui, o que conta é a vida de Jesus no
relacionamento entre as pessoas. Não conta riqueza material, nem os títulos,
mas sim viver Jesus e se deixar conduzir pelo Espírito Santo. É o amor que
congrega e que une. Eu vejo, nesses países distantes, como os missionários e
missionárias vivem, eles caminham juntos, como família, no apoio mútuo. Assim,
vivem a fé em Jesus e são graça de Deus um para o outro. Para mim, essa visita
foi um renovar a vivência do Evangelho, como nos primeiros tempos. Percebo aqui
uma Igreja missionária que tem sua força na comunhão, no amor mútuo e
recíproco, que tem a medida de Jesus, que é um amor sem medida”.
Dom Pedro, Diácono Pedro, Salete, Samara, Dom Lessa e Pe. Ivan |
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