sexta-feira, 26 de agosto de 2016

RÁDIO SOL MANSI NA FORMAÇÃO PARA CORRESPONDENTES



De 31 de julho a 13 de agosto, teve lugar, em Mansoa, o curso de formação para o segundo grupo de correspondentes da Radio Sol Mansi, neste ano 2016. O primeiro foi realizado nos dias 11 a 23 de julho com 20 participantes.
O curso, coordenado pela Irmã Alessandra Bonfanti, Diretora Adjunta da RSM, contou com a colaboração do Diretor Casimiro Jorge Cajucam, o responsável pelos formadores Mussa Sani e outras pessoas da emissora, tais como Ana Bela Bul Ramalho, Umaru Camará. Mamadú Seidi Embaló e Amadu Uri Djaló. Pe. Alberto Zamberletti, como ex-diretor e amigo da Radio não deixou de marcar presença e dar o seu contributo.


Ir.Alessandra Bonfanti e Dom Pedro 
Eis os temas tratados durante a formação: atuação do jornalista na comunidade local, nacional e internacional; jornalismo, ética e direitos humanos; corte e montagem de sons (cool edit); saber ler, escutar e ver (lei da proximidade); noções sobre islamismo e fundamentalismo religioso; jornalismo e a comunicação para a paz; comunicação e misericórdia: um encontro fecundo; uniformização da linguagem de informação (Livro de estilo RSM); noções sobre Vírus Zika; géneros jornalísticos; atuação do jornalista: ser inodoro, incolor e insalubre; liberdade de expressão; profissional no jornalismo 1983; Sínodo diocesano de Bissau, utilização correta de linguagem religiosa.
Os correspondentes eram um grupo de 22 entre novos e antigos. O tema da formação foi baseado no livro “O poder da voz e a voz do poder” da autoria dos jornalistas/formadores da radio Sol Mansi.
Com a presença de Dom Pedro Zilli, Presidente do Conselho de Administração da Radio Sol Mansi, na manhã de sexta-feira, dia 12 agosto, procedeu-se à cerimónia de conclusão do curso.


O representante dos correspondentes agradeceu toda a dinâmica e conteúdo do curso, “como uma importante ocasião de crescimento ao serviço do Bem-comum”; Salienta que aprenderam que o correspondente “deve ser um agente de mudança, voz dos sem-voz e que é chamado à Missão”.
Mussa Sani sublinha o “resultado positivo da formação em prol do desenvolvimento do País”; Disse que a “RSM tem contribuído muito para a mudança da Guiné-Bissau, para a mudança da linguagem que por vezes tem sido violenta e conflituosa”.
Irmã Alessandra disse que “se sente honrada por ter aberto o primeiro curso e concluído o segundo”. Enfatiza que o correspondente “tem a missão de transmitir uma mensagem que edifique e seja sinal de esperança”. Recorda que a Igreja Católica colabora com todas as religiões em prol da “paz, da justiça e da reconciliação” e que não se deve perder de vistas estes “três pilares”. Garante aos correspondentes que “a Direção da RSM quer ajudá-los a viver como em uma família a serviço do bem de todos”.


Dom Pedro iniciou sua intervenção transmitindo a saudação do Conselho de Administração da RSM, agradeceu a Irmã Alessandra, os formadores, os participantes pelo modo perseverante e animado “como conduziram as atividades formativas”. Recordou que os correspondentes, que atuam voluntariamente, “transmitem notícias que poderiam ser consideradas miúdas, mas que, de fato, trazem à luz o tecido social do País, da Igreja, das Religiões, em uma palavra, da vida guineense”. Realçou que a RSM tem sido algo como um “cartão-de-visita” da Igreja da Guiné-Bissau.


Nenhum comentário:

Postar um comentário