sexta-feira, 5 de junho de 2015

RADIO SOL MANSI REALIZA SUA SEGUNDA ASSEMBLEIA GERAL

Membros da Assembleia Geral
No dia 02 de junho, terça-feira, na curia diocesana de Bissau, a Radio Sol Mansi, da Igreja Católica na Guiné-Bissau, realizou sua segunda Assembleia Geral. A Assembleia contou com 31 participantes: Dom José Lampra Cá, presidente do Conselho de Administração, Dom Pedro Zilli, vice presidente, Pe. Alberto Zamberletti, Diretor da Radio, Pe. Augusto Mutna, Diretor Adjunto, Irmã Alessandra Bonfanti e demais membros do Conselho de Administração,  Membros dos Conselhos Presbiterais de Bissau e Bafatá, coordenadores dos estúdios da RSM, Delegados dos Bispos nos Setores Pastorais, Representantes de algumas comissões pastorais, representante dos Consagrados e Consagradas. 

Dr. Carlitos Djedjo, Dom Pedro Zilli, Dom José Lampra, Pe. Alberto Zamberletti
Na cerimónia de abertura, Dom Lampra realçou que a “Assembleia Geral é uma oportunidade para refletirmos não só sobre a vida, o trabalho, as necessidades e as perspectivas da Radio, mas também sobre a ajuda que devemos dar e ajudar a dar para que a Rádio possa efetivamente exercer, de modo correto e cabal, a sua missão em prol do desenvolvimento do homem e da paz”. Falou da “feliz iniciativa do Reverendo Pe. Davide Sciocco em criar a Radio Sol Mansi”, da “assistência do Conselho de Administração”, do “esforço e dedicação dos Reverendos Padres Alberto Zamberletti e Augusto Mutna”,  da “colaboração de todo o pessoal da Rádio, benfeitores, parceiros e assíduos auditórios”. A todos “vão os nossos sinceros e renovados agradecimentos”, realçou. Augurou “que esta segunda Assembleia Geral sirva de renovação e intensificação do nosso comprometimento na vida e funcionamento da Radio Sol Mansi”. Pe. Zamberletti apresentou o Relatório dos últimos 3 anos da Rádio: 2012-2015. Salientou que a “Rádio Sol Mansi nasceu pequena na cidade de  Mansoa, em 2001 e que deve lutar com a colaboração de todos para consolidar o nivel conseguido ate então, prestando a máxima atenção no Livro de Estilo, na organização, planificação e coordenação dos trabalhos, nos equilíbrios económico e financeiro”. Ana Bela Bull Ramalho apresentou os produtos radiofônicos que caracterizam a RSM e a grelha de programação, sublinhando as novidades introduzidas e as atualizações feitas nos programas mais antigos. Falou também das dificuldades em levá-los à frente, mas também e sobretudo, do seu bom acolhimento por parte de muitos na Guiné-Bissau e não somente. Pe. Augusto Mutna mencionou as perspectivas da RSM “a curto prazo”: profissionalizar sempre mais com pessoas bem preparadas (licenciadas em comunicação); concluir a construção da sede da Radio; maior autonomia econômica; ter redes comunitárias de Radio; melhorar o português e o crioulo na comunicação radiofônica; a “longo prazo”: acalentar o sonho de se chegar a ter um canal de televisão da Igreja. Sob a orientação do Dr. Carlitos Djejo, Membro do Conselho de Administração, foram revistos os Estatutos e aprovado o Regulamento Interno da RSM. A Assembleia Geral formulou recomendações aos responsáveis da RSM: necessidade de promover ainda mais o dialogo inter-religioso e ecumênico no País; reforçar, com fundamental empenho dos párocos e responsáveis das Paróquias e Missões,  o apoio aos correspondentes paroquiais, dando-lhes atendimento mais personalizado.

Assembleia
Na conclusão da Assembleia, Dom Lampra fez uma homenagem ao Dr. Flavien Fafali Koudawo que nasceu no dia 12 de Maio de 1954 e morreu no dia 23 de Janeiro de 2015 no Hospital pediátrico São José de Bôr em Bissau vítima de uma doença prolongada. Reitor da Universidade Colinas de Boé e presidente da Associação “Voz di Paz”, deu um excelente contributo na RSM. Dom Lampra disse que “Fafali deixou lembrança muito postiva por aquilo que fez pela Guiné-Bissau e pela RSM”. Convidou a Assembleia Geral a “recordar-se dele com reconhecimento, pois ajudou a Radio a ser o que é hoje”.
A Rádio Sol Mansi nasceu como Rádio Comunitária de Mansoa e teve as primeiras emissões no dia 14 de Fevereiro de 2001. Em 2008 tornou-se numa Radio Nacional da Igreja Católica com abertura dos Estúdios de Bissau e Bafata e o potenciamento do estúdio de Mansoa. Atualmente há também retransmissores: Cantcungo, Catió e Gabu. Para poder levar à frente toda a sua atividade, conta 38 trabalhadores fixos e 38 correspondentes voluntários. 

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