quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

ANIVERSÁRIO DOS 20 ANOS DA MORTE DO LEIGO MISSIONÁRIO VITTORIO BICEGO

Cesare, Rita, Dom Pedro e Samuel
Na manhã do dia 24 de janeiro, quarta-feira, memória de São Francisco de Sales, Dom Pedro Zilli presidiu a missa do aniversario de 20 ano da morte do Leigo Missionário Vittorio Bicego que  faleceu na Itália no dia 23 de janeiro de 1998. Para a ocasião e também para fazer o ponto do caminho de produção e transformação da castanha de caju, os “Amigos de São Francisco” Rita De Paoli, Samuel Isotta e Cesare Campagnola, marcaram presenças. Diga-se de passagem que esta foi a trigésima vez que ao “Tia Rita” visitou a Guiné-Bissau. Para festejar tal ocorrência e para agradecer a Deus pelo Vittorio, ela ofereceu uma vaca para o almoço após à Missa. 

A missa, concelebrada pelos Pe. Giuseppe Pizzoli de São Daniel Comboni, Frei Máximo Capina de Caboxanque, contou as membros das tabancas vizinhas de São Francisco, das irmãs de Bedanda, fieis destas duas comunidades e com o Sr. Administrador do Setor de Cubucaré, Sr. Bamussa Sissé, outras autoridades e amigos muçulmanos. Além do Vittorio, a missa foi celebrada pelas almas do Dom Settimio A. Ferrazzetta, Pe. Diego, Frei Silvano de Cao, Tue, Abulai e José Zilli, pai do Dom Pedro. No início da celebração, Carlitos Na Dum que era um dos jovens formados pelo Vittorio, sublinhou que a vinda do Leigo Missionário à Guiné-Bissau foi uma resposta ao chamado de Deus, “uma vocação”, através do Dom Settimio A. Ferrazzetta. Sublinhou que Vittorio foi “um grande colaborador do Settimio no sonho de evangelizar a Guiné-Bissau”. Realçou que, estando em Bedanda, Vittorio “sonhava a realização de um Centro de Formação” e que, com o tempo, fez horta, escola, catequese. Disse que a gente o chamava de “padre”, “engenheiro”, “professor”. Concluiu dizendo: “que do Céu, Vittorio continue a interceder por São Francisco e Santa Clara, seus trabalhadores e seu povo”.  

Diego Mamasamba, um dos rapazes do Vittorio e Diretor do Centro, enfatizou que o Missionário “gostava muito da Guiné-Bissau; viu a situação do Sul e lutou para a aquisição do atual terreno com o intuito de ajudar as pessoas a viverem com mais dignidade, através da produção agrícola”. Salientou que Vittorio lutou para que os rapazes estudassem, pois assim “poderiam dialogar com todos”.
Na homilia, Dom Pedro enfatizou que “se o Vittorio fosse o Apóstolo São Paulo e São Francisco e Santa Clara fossem Tessalónica, ele teria dito: “quem não quiser trabalhar também não deve comer” (2 Tes. 3,10). “Era homem do trabalho”. Recordou que Vittorio deixou a família, amigos, a possibilidade de um bom futuro para se dedicar aos irmãos mais carenciados da Guiné-Bissau. Agradeceu os trabalhadores de São Francisco, os “Amigos de São Francisco” concretizados na Rete Guinea-Bissau e Crescere Insieme pela perseverança e pela esperança mantidas durante todos estes anos.


No final da celebração, em nome dos italianos, entre outras coisas, Rita disse que “a obra de Vittorio deu os seus frutos porque nasceu no fértil solo da Guiné-Bissau e envolveu pessoas aqui na Guiné e na Itália”. Frei Máximo Capina agradeceu a todos os presentes e “todos os que continuaram a obra de Vittorio”. Concluiu dizendo: “Agradeçamos ao Diego Mamasamba pelo trabalho fiel e silencioso que está a levar à frente em São Francisco e Santa Clara”. À tarde, apos o almoço, Dom Pedro Zilli, P. Giuseppe Pizzoli e os Amigos de São Francisco reuniram-se com os trabalhadores. 

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