segunda-feira, 11 de setembro de 2017

QUEBO: ABERTURA DO CONTAINER COM BÍBLIAS VINDAS DO BRASIL


Na manha de sexta-feira, dia 01 de setembro, na Comunidade Beato Paulo VI de Quebo, foi aberto o container recentemente chegado do Brasil com material de construção, mobília para casa, aparelho de ultrassonografia e 15000 exemplares da Bíblia “Tradução da CNBB”, “Décima Sexta Reedição”. 

Acolhidos pelos missionários de Quebo, Pe. Ivan Luis Walter, Diácono Pedro Avelino Lang, sua esposa Salete Lang e Samara Taiza, participaram do ato Dom Pedro Zilli, o bispo Auxiliar de Bissau, Dom José Lampra Cá, o coordenador de Pastoral e da Comissão Bíblica da Diocese de Bafatá, Pe. Giuseppe Pizzoli, o Pároco de Buba, Pe. Admir Isnaba Pereira Tamba, seu Vigário Paroquial, Pe Dingana Siga, o Vigário Paroquial de Bambadinca, Pe. Inácio Djú, a Secretária da Curia de Bafatá, Adriana Nishiyama, o seminarista Luís Paulo Costa Monteiro, catequistas e catequizandos. Após à abertura do container e acesso às bíblias, foram lidos alguns versículos bíblicos no próprio texto vindo do Brasil. 

Num ambiente de alegria e de louvor a Deus, todos os presentes receberam o dom de um exemplar. A seguir, Pe. José Pizzoli disse que as bíblias serão de grande importância para o caminho de evangelização dos guineenses, pois muitos catequizandos ainda não têm acesso ao texto bíblico. 









Para promover a Palavra de Deus, a Diocese de Bafatá estabeleceu um Ano Bíblico (2017-2018) a fim de sensibilizar os cristãos para a importância da Palavra de Deus. “Nós achamos que não era suficiente apenas fazer a divulgação da Bíblia, mas sim um ano de sensibilização bíblica, ou seja, sensibilizar o nosso povo, os nossos catequizandos, os nossos catecúmenos sobre o valor que a Palavra de Deus tem para a vida do cristão, ela que é fonte da nossa fé, da catequese, de conversão, de mudança de vida, e que nos dá acesso a Jesus Cristo”, afirmou Padre Giuseppe Pizzoli, coordenador de Pastoral na Diocese de Bafatá.








Dom Lampra salientou que “receber a bíblia que é Palavra de Deus e Deus é presente na sua palavra é a melhor oferta, é a melhor pérola preciosa. Então, a Igreja da Guiné-Bissau está cheia de alegria e não vai ter palavras suficientes para agradecer a nossa Igreja irmã brasileira. Mais uma vez, o Brasil deu-nos uma lição: ofereceu-nos não coisas efémeras. Ofereceu-nos Jesus Cristo, ofereceu-nos a Palavra de Deus. Nós vamos fazer bom uso da Palavra de Deus. Então, viva o Brasil! Viva a Igreja Brasileira. Estamos juntos. Que Deus seja glorificado, glória a Deus através da nossa modéstia contribuição: Muito obrigado! Muito obrigado!...”


Dom Pedro sublinhou que “receber a Palavra de Deus é a coisa mais bonita. É o maior presente que uma Igreja, que um povo, uma comunidade podem oferecer à outra Igreja, outro povo, outra comunidade. Então, receber as bíblias é um sabor muito especial para mim e para nós da Igreja da Guiné-Bissau num container. Num container que leva a Palavra de Deus. Eu queria agradecer em nome de toda a Diocese de Bafatá, da Diocese de Bissau, dos Bispos da Guiné-Bissau, a CNBB Nacional. Eu me recordo a grande manifestação de carinho por parte do Dom Sérgio da Rocha, Presidente da CNBB e Dom Leonardo Steiner, Secretario da CNBB que, com alegria, disponibilizaram o texto, a Edição CNBB para que nos pudéssemos ter aqui a Palavra de Deus. Então, um grande obrigado a toda a CNBB. Obrigado aos Arcebispos e Bispos do Paraná, seus arquidiocesanos e diocesanos por nos terem enviado a Palavra de Deus, por nos terem oferecido gratuitamente a Palavra de Deus…”



No comunicado de 01 de setembro, Dom José Câmnate, Bispo de Bissau, e Dom Pedro Zilli, escreveram o seguinte: “de acordo com o Regional Sul 2, com as Comissões de Catequese de Bissau e de Bafatá e algumas nossas estruturas eclesiais, decidimos que um exemplar da Bíblia custará 2.000 FCFA - dois mil - para o público. Para as paróquias/missões e outras instituições, um exemplar custará 1.500 FCFA - mil e quinhentos. Os restantes 500 FCFA – quinhentos - ficarão para as suas necessidades pastorais. Ninguém está autorizado a vender um exemplar por mais de 2.000 FCFA. O resultado obtido com a venda das bíblias será destinado à criação de um fundo para suas futuras impressões em português ou crioulo”.


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