quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

DIOCESE DE BAFATÁ: EM SÃO FRANCISCO E SANTA CLARA, CELEBRAÇÃO DE 23º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO DO VITTORIO BICEG

 

No quadro do 23º aniversário da morte do Vittorio Bicego, 23 de janeiro de 1998, nos dias 29 a 31 de janeiro 2021, sexta-feira a domingo, 115 jovens e adolescentes de São Francisco, Caboxangue Bedanda reuniram-se, com o intuito de “imortalizar o fundador da comunidade, reaproximar os jovens e comunicar valores que o fundador da comunidade tanto trabalhou para fincar” (da carta convite do seminarista Antônio A. Camará, de 17.12.2020)

Na sexta à tarde, houve um marcha com orações e cânticos para recordar a memória do Vittorio, Dom Settimio A. Ferrazzetta e todos os missionários falecidos. À noite, apos à abertura do encontro e o jantar, os participantes viram um filme sobre a vida e obra do Vittorio.
As atividades do sábado foram iniciadas com a oração da manhã e conferência do Diego Mamassamba sobre a vida do Vittorio. Depois da conferência, iniciou-se o torneio de futebol que continuou no período da tarde e teve sua conclusão no domingo à tarde com entrega de prêmio e despedida. No sábado à noite, já com a presença de Dom Pedro Zilli, um bonito concerto musical...!
No domingo de manhã, a missa do Quarto Domingo do Tempo Comum celebrada pelo Dom Pedro, com a presença do Regulado de Medjo, do Comandante da Guarda Nacional de Bedanda e do Sr. Ricardo, voluntario de Verona. No início da celebração, o Sr. Carlitos Na Dum sublinhou que “a vinda do Vittorio à Guiné-Bissau foi fruto de um chamado de Deus – uma vocação. Deus o chamou através do seu primo, Pe. Ernesto Bicego. Deixou tudo: família, amigos, trabalho para servir ao povo guineense, demonstrando-lhe todo o seu amor”. Carlitos realçou que “Vittorio recebeu de Dom Settimio a missão de construir em Bula, Ingoré, Tite, Bolama, Bedanda, Binar e, depois, São Francisco e Santa Clara”. Concluiu dizendo que “o missionário era um leigo que não se casou, mas que acompanhou muitas crianças, como se fossem seus filhos e filhas, amando-os de todo o coração”.
No final da celebração, tanto o Regulado de Medjo, como o Comandante da Guarda Nacional sublinharam a bondade do Vittorio que “ficou marcada no coração das pessoas”. O Comandante realçou que “as boas pessoas, como Vittorio, deixam boas lembranças e as más pessoas, ninguém se lembrará delas”.


O Sr. Diego Mamassamba, agradecendo a presença do bispo, das autoridades, do Regulado, do Sr. Ricardo, da Irmã Djosinca, Frei Arlindo, dos jovens de São Francisco, Bedanda e Caboxangue, realçou que “as 03 comunidades vivem uma comunhão profunda, colaborando muito entre si”. Agradeceu o grande apoio do seminarista Antônio; agradeceu aos Freis de Caboxangue e as irmãs de Bedanda; agradeceu todo o apoio das Rete Guiné-
Bissau e dos Irmãos da Tabanka Società Cooperativas.
Disse que “não podemos esquecer o Vittorio que amou-nos como filhos. Ele não excluía ninguém, acolhia a todos”. Continuou dizendo que “nós que convivemos com ele, devemos transmitir aos filhos, a boa herança por ele deixada: cuidado dos doentes com medicamento grátis, exemplo de trabalhador e de coragem”. Enfatizou que “quando o Vittorio ia a Bissau e se encontrava com Dom Settimio, voltava para São Francisco como um jovem forte, encorajado pelas palavras de ânimo ditas pelo bispo”.



O seminarista Antônio, demonstrando uma profunda alegria, fez vários agradecimentos: a comissão que organizou o evento, o bispo pela presença, Diego Mamassamba pela disponibilidade, Freis Papa Paulo e Arlindo pela grande ajuda, especial presença da Irmã Djosinca, grupo família de Bedanda, Sr. Ricardo, Regulado de Medjo, Autoridades Civis. Concluiu dizendo: “um obrigado especial a todos os adultos, jovens, meninos de São Francisco da Floresta pela maneira que trabalharam na organização do evento”. Disse: “sem vocês, o evento não seria  bonito assim”.
Dom Pedro Zilli, tanto na homilia, como no final da celebração, agradeceu ao Antônio, Diego e a todos pela bonita iniciativa de recordar o aniversário de morte do Vittorio, do Dom Settimio e dos missionários já falecidos, nossos pais e mães fé. Sublinhou que devemos continuar a obra de nossos grandes missionários, numa atitude de serviço aos irmãos. Cada um de nós deve dar o seu contributo, não importa o tamanho. “Importante é que tudo seja feito com amor”. 



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