quarta-feira, 30 de setembro de 2020

GUINÉ-BISSAU: IGREJA NA LUTA CONTRA A PANDEMIA CORONAVIRUS

 

Como em todo o mundo, também a Igreja Católica da Guiné-Bissau instaurou combate contra o Coronavirus. Os Bispos Dom José Câmnate e Dom Pedro Zilli e depois, Dom José Lampra Cá e Dom Pedro escreveram 04 comunicados para orientar as comunidades das duas dioceses e uma carta para a recolha de fundos. Além da carta e dos comunicados dos Bispos, outros dois dos Bispos, Cáritas, Paróquias/Missões, Religiosas, Leigos e Voluntários, foram enviados aos benfeitores que deram seu contributo. Todos os dois, tanto o de maio, como o de agosto, agradeciam a “generosidade” de todos.

primeiro comunicado dos Bisposdatado de 13 de março, falava das “Medidas de higiene no combate ao Coronavírus”; o segundo de 18 de março, sublinhava a importância da Sensibilização e da Prevenção: as aulas nas Escolas sob a responsabilidade da Igreja Católica foram suspensas; foram suspensas as celebrações de missas presenciais, inclusive as de corpo presente, vias-sacras, catequeses, retiros,  encontros de grupos e movimentos, ensaios de cantigas, etc; 

a terceira, a carta de 11 de abril, publicada em português, italiano e francês pedia aos Bispos, Sacerdotes guineenses: Diocesanos e de Congregações; Consagrados e Consagradas; Missionários e Missionárias nas Dioceses de Bissau e de Bafatá e  amigos, o empenho na “Recolha de fundos para a luta contra o Coronavírus”. O resultado foi excelente, com ofertas da Guiné-Bissau, Alemanha, Brasil, Itália e Portugal; o quarto, de 16 de Julho, falando da desejada retoma da normalidade das atividades religiosas, diz ter sido julgado “oportuno reforçar algumas decisões, até ao próximo comunicado, que nos ajudem na luta contra o Coronavírus”; 

o quinto, com a data de 06 de agosto, dava “orientações ligadas ao retorno às celebrações presenciais e outros momentos durante o Tempo da Pandemia Coronavirus”, sublinhando que “a retoma das missas presenciais, para domingo, dia 16 de agosto, Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, fundamenta-se na esperança de que as coisas irão melhorar”. No entanto, o retorno, depois de 05 meses, às celebrações presenciais e outros momentos durante este tempo, “não deve ser vivido de ânimo leve, pois a Pandemia ainda não acabou!”, realça o comunicado. Foram dadas 21 orientações.


Foram 05 meses (meados de março-meados de agosto) de “suspensões” das atividades habituais: escolas, catequese, celebrações presenciais, etc. No entanto, a luta contra o Coronavírus foi marcada por uma intensa atividade: a Caritas Guiné-Bissau, através da Célula de Emergência Covid 19; a Rádio Sol Mansi; o Hospital de Cumura, a Clínica São José de Bor, a Cooperativa “Madrugada”, as Paróquias e Missões das duas Dioceses; foram intensificadas orações por todos os que estão a sofrer as consequências da Pandemia, no mundo inteiro;  muitas as súplicas ao Senhor, “Deus de vivos e não de mortos”(cf. Mt. 22,32), para que conceda cura aos enfermos e a salvação aos falecidos.


Ainda que com as devidas precauções, tanto nas igrejas, como em outros ambientes, pois a convivência com o vírus exige muito atenção,....as comunidades ficaram muito felizes com a retoma das celebrações e das atividades pastorais.

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