Sob a presidência do Dom Lucas Kalfa SANOU, Bispo de Banfora,
Administrador representando a Burkina Faso, Presidente do Conselho de Administração,
de 19-22 fevereiro 2019, o referido Conselho realizou, na casa das Irmãs
Franciscanas Missionárias de Maria, no Pouponnière, em Dakar, a sua 37ª Sessão
Ordinária, para a avaliação das atividades desenvolvidas durante o ano de 2018.
A peculiaridade desta Sessão esteve
na presença e participação ativa de Sua Eminência o Cardeal Peter Turkson,
Prefeito do Dicastério de Serviço de Desenvolvimento Humano Integral.
Participaram da reunião os bispos
administradores dos 9 países Membros da Fundação: Dom Lucas Kalfa SANOU, Burkina Faso; Dom Paul Abel MAMBA, Senegal; Dom
Martin HAPPE, Mauritânia; Dom Ambroise OUEDRAOGO, Níger; Dom Augustin TRAORE,
Mali; Dom Pedro Carlos ZILLI, Guiné-Bissau; Dom Martin Waingue BANI, Chade; Dom
Ildo FORTES, Cabo Verde; Reverendo Padre Antony Raphael SONKO, Gâmbia.
Cardeal Turkson |
Marcaram presenças os Observadores: Dra.
Alessandra SILVI do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano
Integral; Dr. Michael ALTMAIER, observador representante da Conferência
Episcopal Alemã (CEA); Eric des GROTTES, representando a Associação dos Amigos
da Fundação em França.
Organizaram a reunião e estiveram presentes,
dando seu precioso apoio, os Membros Associados:
- Padre Prosper KIEMA, Secretário
Geral da Fundação João Paulo II para o Sahel;
- Sr. Gustave OUEDRAOGO, Responsável
Administrativo e Financeiro da Fundação João Paulo II para o Sahel;
- Beatrice Marie OUEDRAOGO,
Secretária da Direcção da Fundação João Paulo II para o Sahel.
A reunião, que começou terça-feira
19 de fevereiro, com uma cerimônia de abertura, na presença do Núncio Apostólico
Dom MICHAEL BANACH, foi uma oportunidade de dar a conhecer mais profundamente
as ações em curso nos países do Sahel, em colaboração com as Caritas diocesanas
na implementação de projetos financiados pela Fundação João Paulo II.
Conforme o Comunicado Final da
reunião, “a Fundação João Paulo II intervém numa situação ambiental difícil e
acentuada pelo aumento preocupante de insegurança e de violência. Somam-se a
isso, os desafios dos diferentes países que estão comprometidos num processo de
renovação institucional através das eleições presidenciais e legislativas em
curso”. Sublinha que “durante o ano de 2018, foram registados centenas de
atentados contra as populações com os seus cortejos de mortes, deixando algumas
comunidades num estado de desolação total”.
O Comunicado afirma que “a nossa
Igreja, através da Fundação, deverá dar a sua contribuição na oração e através
de mensagens que iluminem cada cidadão, cada cristão, nas escolhas que
respeitem a liberdade de consciência e favorecem sempre a defesa e o respeito
pelo bem comum”.
Ressalta “o valor da missão da
Fundação João Paulo II no desenvolvimento das comunidades locais. Assim, a
nossa contribuição é decisiva para as comunidades beneficiárias e contribui
para criar condições de paz dentro delas. Ainda é necessário que esta Fundação
tenha meios substanciais para lidar com isso”.
Para tanto, o “Conselho decidiu
transferir parte do capital domiciliado na Alemanha para o Secretariado, em
Ouagadougou para o rentabilizar visando o auto financiamento da Fundação João
Paulo II para o Sahel. O Prefeito do nosso Dicastério de tutela propõe também
para um futuro próximo, um estudo com especialistas para um eventual
investimento imobiliário”.
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