terça-feira, 23 de abril de 2019

. FUNDAÇÃO JOÃO PAULO II PARA O SAHEL REUNIU-SE



Sob a presidência  do Dom Lucas Kalfa SANOU, Bispo de Banfora, Administrador representando a Burkina Faso, Presidente do Conselho de Administração, de 19-22 fevereiro 2019, o referido Conselho realizou, na casa das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria, no Pouponnière, em Dakar, a sua 37ª Sessão Ordinária, para a avaliação das atividades desenvolvidas durante o ano de 2018.
A peculiaridade desta Sessão esteve na presença e participação ativa de Sua Eminência o Cardeal Peter Turkson, Prefeito do Dicastério de Serviço de Desenvolvimento Humano Integral.
Participaram da reunião os bispos administradores dos 9 países Membros da Fundação: Dom Lucas Kalfa SANOU,  Burkina Faso; Dom Paul Abel MAMBA, Senegal; Dom Martin HAPPE, Mauritânia; Dom Ambroise OUEDRAOGO, Níger; Dom Augustin TRAORE, Mali; Dom Pedro Carlos ZILLI, Guiné-Bissau; Dom Martin Waingue BANI, Chade; Dom Ildo FORTES, Cabo Verde; Reverendo Padre Antony Raphael SONKO,  Gâmbia.
Cardeal  Turkson
Marcaram presenças os Observadores: Dra. Alessandra SILVI do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral; Dr. Michael ALTMAIER, observador representante da Conferência Episcopal Alemã (CEA); Eric des GROTTES, representando a Associação dos Amigos da Fundação em França.
Organizaram a reunião e estiveram presentes, dando seu precioso apoio, os Membros Associados:
- Padre Prosper KIEMA, Secretário Geral da Fundação João Paulo II para o Sahel;
- Sr. Gustave OUEDRAOGO, Responsável Administrativo e Financeiro da Fundação João Paulo II para o Sahel;
- Beatrice Marie OUEDRAOGO, Secretária da Direcção da Fundação João Paulo II para o Sahel.
A reunião, que começou terça-feira 19 de fevereiro, com uma cerimônia de abertura, na presença do Núncio Apostólico Dom MICHAEL BANACH, foi uma oportunidade de dar a conhecer mais profundamente as ações em curso nos países do Sahel, em colaboração com as Caritas diocesanas na implementação de projetos financiados pela Fundação João Paulo II.

Conforme o Comunicado Final da reunião, “a Fundação João Paulo II intervém numa situação ambiental difícil e acentuada pelo aumento preocupante de insegurança e de violência. Somam-se a isso, os desafios dos diferentes países que estão comprometidos num processo de renovação institucional através das eleições presidenciais e legislativas em curso”. Sublinha que “durante o ano de 2018, foram registados centenas de atentados contra as populações com os seus cortejos de mortes, deixando algumas comunidades num estado de desolação total”.
O Comunicado afirma que “a nossa Igreja, através da Fundação, deverá dar a sua contribuição na oração e através de mensagens que iluminem cada cidadão, cada cristão, nas escolhas que respeitem a liberdade de consciência e favorecem sempre a defesa e o respeito pelo bem comum”.


Ressalta “o valor da missão da Fundação João Paulo II no desenvolvimento das comunidades locais. Assim, a nossa contribuição é decisiva para as comunidades beneficiárias e contribui para criar condições de paz dentro delas. Ainda é necessário que esta Fundação tenha meios substanciais para lidar com isso”.
Para tanto, o “Conselho decidiu transferir parte do capital domiciliado na Alemanha para o Secretariado, em Ouagadougou para o rentabilizar visando o auto financiamento da Fundação João Paulo II para o Sahel. O Prefeito do nosso Dicastério de tutela propõe também para um futuro próximo, um estudo com especialistas para um eventual investimento imobiliário”.





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