sexta-feira, 10 de abril de 2020

BAFATÁ: CELEBRAÇÃO DO DIA DA VIDA CONSAGRADA



No dia 01 de fevereiro, cerca de 90 consagrados e consagradas presentes na Guiné-Bissau ou originários do país, reuniram-se em Bafatá para celebrar, juntamente com Dom Pedro Zilli, o XXIV Dia Mundial da Vida Consagrada.

No salão paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Graça, a Irmã Eulália Machel, Presidente da COVIGB – Conferência Vida Consagrada da Guiné-Bissau -, iniciou o encontro com “Palavras de Boas vindas”, ao Dom Pedro, aos sacerdotes, freis e irmãs de vida consagrada, de Sociedades de Vida Apostólica e das Novas Comunidades nas Dioceses de Bissau e Bafatá. Durante suas palavras, Irmã Eulalia fez uma oração: “Hoje, também nós nos juntamos à volta do nosso Pastor, para contar que: rezamos e ensinamos a rezar; construímos igrejas e capelas onde falamos do Teu nome, construímos jardins infantis e cuidamos das crianças, entretendo-as e ensinando valores; construímos escolas e ensinamos o ABC; construímos hospitais, curamos e ensinamos a cuidar da saúde; visitamos os doentes e idosos; visitamos os presos e cuidamos dos desamparados”.

Dom Pedro fez um momento de meditação com os participantes: falou do gesto de obediência à lei e de oferta, feito por Maria e José, como inspiração para a vida consagrada; falou da vida consagrada como um encontro com Cristo; falou da Vocação consagrada: vida dedicada à Missão; falou do consagrado: coração apaixonado pelo Reino dos Ceus; Falou da Vivência da fé, sublinhando o seguinte:estou certo de que se procurarmos viver a fé, a serenidade, a paz de Simeão, Ana, Maria e José evitaremos todo o esgotamento e seremos bons que não se cansam”. 


Na Homilia da Missa da Festa da Apresentação do Senhor, na Se Catedral, entre outros aspectos, Dom Pedro realçou o seguinte: “Somos habituados a ouvir um ditado que diz: ‘o que importa é a qualidade e não o número’. No entanto, muitas vezes, me ponho a refletir que se o número for pequeno, a possibilidade de se sair com qualidade fica bem mais reduzida. A partir daí, foi para mim uma descoberta, quando pude melhor meditar a Oração da Coleta da Missa ‘Maria, Mãe de Deus, B’: ‘Deus, Pai de Misericórdia, cujo Filho Unigénito, pregado na cruz, nos deu a sua própria Mãe, a Virgem Santíssima, como nossa Mãe, fazei que a Igreja, assistida pelo seu amor materno, exulte com o número e a santidade de seus filhos e reúna numa só família todos os povos da terra. Por Nosso Jesus Cristo,….!’ Talvez esteja aí um critério para avaliar da vida das nossas Congregações e Institutos: se o número continua bom ou está a aumentar e se a santidade tem ocupado um bom espaço no seu seio”.


À seguir á celebração da Santa Missa, no salão da cúria diocesana, cada um colocou sobre mesa, o almoço que trouxe. Foi um gesto de verdadeira partilha num ambiente de muita alegria, com músicas, encenações e muita festa de agradecimento a Deus pelo dom da Vida Consagrada.



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