De
31 de julho a 13 de agosto, teve lugar, em Mansoa, o curso de formação para o segundo
grupo de correspondentes da Radio Sol Mansi, neste ano 2016. O primeiro
foi realizado nos dias 11 a 23 de julho com 20 participantes.
O
curso, coordenado pela Irmã Alessandra Bonfanti, Diretora Adjunta da RSM,
contou com a colaboração do Diretor Casimiro Jorge Cajucam, o responsável pelos
formadores Mussa Sani e outras pessoas da emissora, tais como Ana Bela Bul Ramalho,
Umaru Camará. Mamadú Seidi Embaló e Amadu Uri Djaló. Pe. Alberto Zamberletti,
como ex-diretor e amigo da Radio não deixou de marcar presença e dar o seu
contributo.
Ir.Alessandra Bonfanti e Dom Pedro |
Eis
os temas tratados durante a formação: atuação do jornalista na comunidade local,
nacional e internacional; jornalismo, ética e direitos humanos; corte e
montagem de sons (cool edit); saber ler, escutar e ver (lei da proximidade);
noções sobre islamismo e fundamentalismo religioso; jornalismo e a comunicação
para a paz; comunicação e misericórdia: um encontro fecundo; uniformização da
linguagem de informação (Livro de estilo RSM); noções sobre Vírus Zika; géneros
jornalísticos; atuação do jornalista: ser inodoro, incolor e insalubre; liberdade
de expressão; profissional no jornalismo 1983; Sínodo diocesano de Bissau,
utilização correta de linguagem religiosa.
Os
correspondentes eram um grupo de 22 entre novos e antigos. O tema da formação
foi baseado no livro “O poder da voz e a voz do poder” da autoria dos
jornalistas/formadores da radio Sol Mansi.
Com
a presença de Dom Pedro Zilli, Presidente do Conselho de Administração da Radio
Sol Mansi, na manhã de sexta-feira, dia 12 agosto, procedeu-se à cerimónia de conclusão
do curso.
O
representante dos correspondentes agradeceu toda a dinâmica e conteúdo do
curso, “como uma importante ocasião de crescimento ao serviço do Bem-comum”;
Salienta que aprenderam que o correspondente “deve ser um agente de mudança,
voz dos sem-voz e que é chamado à Missão”.
Mussa
Sani sublinha o “resultado positivo da formação em prol do desenvolvimento do
País”; Disse que a “RSM tem contribuído muito para a mudança da Guiné-Bissau,
para a mudança da linguagem que por vezes tem sido violenta e conflituosa”.
Irmã
Alessandra disse que “se sente honrada por ter aberto o primeiro curso e
concluído o segundo”. Enfatiza que o correspondente “tem a missão de transmitir
uma mensagem que edifique e seja sinal de esperança”. Recorda que a Igreja
Católica colabora com todas as religiões em prol da “paz, da justiça e da reconciliação”
e que não se deve perder de vistas estes “três pilares”. Garante aos
correspondentes que “a Direção da RSM quer ajudá-los a viver como em uma
família a serviço do bem de todos”.
Dom
Pedro iniciou sua intervenção transmitindo a saudação do Conselho de
Administração da RSM, agradeceu a Irmã Alessandra, os formadores, os
participantes pelo modo perseverante e animado “como conduziram as atividades
formativas”. Recordou que os correspondentes, que atuam voluntariamente, “transmitem
notícias que poderiam ser consideradas miúdas, mas que, de fato, trazem à luz o
tecido social do País, da Igreja, das Religiões, em uma palavra, da vida
guineense”. Realçou que a RSM tem sido algo como um “cartão-de-visita” da
Igreja da Guiné-Bissau.
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