domingo, 25 de setembro de 2016

MADRE TERESA É DECLARADA SANTA


No dia 05 de setembro, manhã de segunda-feira, a Sé Catedral de Bissau ficou repleta para a celebração de ação de graças pela canonização da Santa Madre Teresa de Calcutá. A Santa Missa, presidida por Dom José Câmnate Na Bissign, concelebrada por Dom Pedro Zilli, Dom José Lampra Cá e vários sacerdotes, contou com a participação das Irmãs de Madre Teresa que estão em Bissau, vários consagrados e consagradas, numerosos fieis e boa animação do grupo coral. 



Após à Santa Missa, no Salão da Catedral, foi oferecido um coquetel para manifestar, mais uma vez, a alegria pela sua canonização. Madre Teresa que se chamava Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu no dia 20 de agosto de 1910, em Skopje, Albânia, faleceu no dia 5 de setembro de 1997, tendo ganho o prêmio Nobel da paz de 1979, foi declarada santa no domingo, dia 04 de setembro, em Roma pelo Papa Francisco que, na Homilia, entre outras coisas, disse:  “Madre Teresa, ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, através do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados”.


O legado de Madre Teresa foi enorme. Citamos, no entanto, três de seus pensamentos que revelam a sua santidade:
“O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso”.
“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota”.

“Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”.

SHOENSTATT FAZ MISSÃO EM BUBA



De 28 de agosto a 06 de setembro, 18 jovens missionários de Bafatá e 10 de Buba, acompanhados pelo Pároco de Buba Pe. Admir Isnaba Tamba, pelo coordenador do Movimento na Guiné-Bissau, Pe. Dingana Siga, Irmãs de Buba, 03 senhoras da Mãe Peregrina de Bafatá e 03 seminaristas, realizaram Missão na Paróquia Santa Cruz de Buba. 



Com objetivo de levar Nossa Senhoras às famílias, os Missionários visitaram 185 casas, rezando com elas, escutando suas alegrias e tristezas, ajudando-as nas suas necessidades mais básicas. Nestas visitas chamadas de “Porta-a- porta”, o Hospital e outros ambientes não ficaram de fora. No dia 06 de setembro, Dom Pedro Zilli, acompanhado pela Adriana Nishiyama e Elizete, Missionária em Quebo, deslocou-se para Buba com dois objetivos: participar da avaliação da Missão e celebrar a missa com o grupo. Antes da avaliação, Dom Pedro fez o sorteio de um terço confeccionado na Amazônia com material da Amazônia. Na avaliação, entre os aspectos positivos, os missionários  realçaram três dimensões da Missão: pessoal, para ver como cada um podia ajudar a Missão ir para frente e ser um momento de conversão para si mesmo;  interna, cada missionário é missionário de seu colega missionário; externa nas ruas, nas casas, no hospital, etc; Sublinharam a importância das orações em conjunto, especialmente as da noite, marcadas pelo silêncio, exame de consciência e partilha das dificuldades e alegrias vividas durante o dia; Disseram que a Missão provocou uma mudança nos próprios missionários; notaram boa relação entre os líderes católicos, evangélicos e muçulmanos, tendo sido bem acolhidos nas casas das pessoas que professam uma das três religiões. Neste sentido, alguém do grupo enfatizou que “a Missão não foi um bem somente para os católicos, mas para todos” e que “o objetivo da Missão não era fazer as pessoas mudarem de religião, mas sim ajudá-las a viver como Deus quer que elas vivam”; ao mesmo tempo, os missionários se preocupavam em como “recuperar os antigos cristãos”; Viram como positivo o empenho dos Missionários na procura de recursos econômicos para a realização da Missão em Buba;
Os missionários constataram alguns aspectos que merecem um maior aprofundamento e tomada de atitudes: as visitas porta-a-porta foram confundidas, várias vezes, como algo dos evangélicos, pois quase não se vê católicos nesta atitude missionária; Católicos, mesmo praticantes, que não conhecem a Bíblia. Sugeriram que nas Paroquias e Missões da Diocese, o Movimento Shoenstatt seja acolhido para que Maria seja levada às Famílias e seu Filho Jesus seja mais conhecido e mais amado.

Fazendo uma comparação com a Missão do ano passado, também em Buba, os Missionários enfatizaram que, neste ano, visitaram um maior número de casas e, em Bairros mais distantes; aumento do número de participantes de Buba; houve maior empenho e maior dinâmica; missão organizada pelo próprio grupo. 



Por fim, os Missionários manifestaram todo o seu agradecimento a Maria pelo “milagre” que ela realizou em suas vidas e na das pessoas e famílias que encontraram. Agradeceram-na pela “alegria da Missão”. Terminada a avaliação, Dom Pedro presidiu à Santa Missa, agradecendo ao Senhor pelo dom da Missão realizada pelos jovens missionários. Pediu a Nossa Senhora que os cobrisse a todos “com seu manto sagrado”.

sábado, 17 de setembro de 2016

GUINÉ-BISSAU: CURSO DE INTEGRAÇÃO MISSIONÁRIA



Como ocorre há vários anos, de 01 a 31 Agosto, sob a coordenação de Dom José Lampra Cá, bispo auxiliar de Bissau, realizou-se no Seminário Menor São Kisito, em Bissau, o Curso de Integração Missionária, que teve como público-alvo os missionários chegados à Guiné Bissau neste ano.Os 35 participantes, provenientes de vários países, representavam diversas Congregações, Institutos, Novas Comunidades e leigos missionários, incluindo um casal da Igreja do Evangelho Quadrangular. 



O curso dividiu-se em duas partes: de manhã, aulas de Crioulo, tendo como professores os seminaristas diocesanos de Bissau, Abéuca António Ano Mendes e Alexandre Tokna. Na parte da tarde, com a participação de diversos colaboradores, foram apresentadas palestras sobre os seguintes temas: História da evangelização na Guiné – Pe. Marcos Baliu Sibandió;  traços e situação da mulher guineense – Ir. Alessandra Bonfanti; Situação do ensino na Guiné – Estevão Lucas Pereira; Situação político-social da Guiné – Apolinário Mendes de Carvalho; A Igreja em África e  experiência missionária – D. Pedro Zilli; Religião tradicional africana – Dom José Lampra Cá; A emissora católica guineense: Rádio Sol Mansi – Cassimiro Jorge Cajucam; Diálogo ecumênico e inter-religioso – Frei Renato Chiumento e o Pastor interconfissional Joseph Kalambay Tshimanga; Inculturação e sincretismo religioso – Frei Victor Quematcha. 



Na manhã do dia 31 de agosto, foi celebrada a missa de ação de graças pela introdução dos participantes à vida da Guiné-Bissau, entrega dos “diplomas” e um almoço de confraternização. Foram três momento de profundo agradecimento a Deus pelas perspectiva missionarias suscitadas durante o mês e pela amizade criada no grupo.