De 28 de agosto a 06 de
setembro, 18 jovens missionários de Bafatá e 10 de Buba, acompanhados pelo Pároco
de Buba Pe. Admir Isnaba Tamba, pelo coordenador do Movimento na Guiné-Bissau,
Pe. Dingana Siga, Irmãs de Buba, 03 senhoras da Mãe Peregrina de Bafatá e 03 seminaristas,
realizaram Missão na Paróquia Santa Cruz de Buba.
Com objetivo de levar Nossa
Senhoras às famílias, os Missionários visitaram 185 casas, rezando com elas,
escutando suas alegrias e tristezas, ajudando-as nas suas necessidades mais básicas.
Nestas visitas chamadas de “Porta-a- porta”, o Hospital e outros ambientes não
ficaram de fora. No dia 06 de setembro, Dom Pedro Zilli, acompanhado pela
Adriana Nishiyama e Elizete, Missionária em Quebo, deslocou-se para Buba com
dois objetivos: participar da avaliação da Missão e celebrar a missa com o
grupo. Antes da avaliação, Dom Pedro fez o sorteio de um terço confeccionado na Amazônia com material da Amazônia. Na avaliação, entre os aspectos positivos, os missionários realçaram três dimensões da Missão: pessoal, para ver como cada um podia
ajudar a Missão ir para frente e ser um momento de conversão para si
mesmo; interna, cada missionário é missionário de seu colega missionário; externa nas ruas, nas casas, no hospital,
etc; Sublinharam a importância das orações em conjunto, especialmente as da
noite, marcadas pelo silêncio, exame de consciência e partilha das dificuldades
e alegrias vividas durante o dia; Disseram que a Missão provocou uma mudança
nos próprios missionários; notaram boa relação entre os líderes católicos, evangélicos
e muçulmanos, tendo sido bem acolhidos nas casas das pessoas que professam uma
das três religiões. Neste sentido, alguém do grupo enfatizou que “a Missão não
foi um bem somente para os católicos, mas para todos” e que “o objetivo da Missão não era fazer as pessoas mudarem de religião, mas sim ajudá-las a viver
como Deus quer que elas vivam”; ao mesmo tempo, os missionários se preocupavam
em como “recuperar os antigos cristãos”; Viram como positivo o empenho dos Missionários
na procura de recursos econômicos para a realização da Missão em Buba;
Os missionários constataram
alguns aspectos que merecem um maior aprofundamento e tomada de atitudes: as
visitas porta-a-porta foram confundidas, várias vezes, como algo dos evangélicos,
pois quase não se vê católicos nesta atitude missionária; Católicos, mesmo
praticantes, que não conhecem a Bíblia. Sugeriram que nas Paroquias e Missões
da Diocese, o Movimento Shoenstatt seja acolhido para que Maria seja levada às Famílias
e seu Filho Jesus seja mais conhecido e mais amado.
Fazendo uma comparação com a
Missão do ano passado, também em Buba, os Missionários enfatizaram que, neste
ano, visitaram um maior número de casas e, em Bairros mais distantes; aumento
do número de participantes de Buba; houve maior empenho e maior dinâmica; missão
organizada pelo próprio grupo.
Por fim, os Missionários
manifestaram todo o seu agradecimento a Maria pelo “milagre” que ela realizou
em suas vidas e na das pessoas e famílias que encontraram. Agradeceram-na pela “alegria
da Missão”. Terminada a avaliação, Dom Pedro presidiu à Santa Missa,
agradecendo ao Senhor pelo dom da Missão realizada pelos jovens missionários.
Pediu a Nossa Senhora que os cobrisse a todos “com seu manto sagrado”.