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Membros da Assembleia Geral |
No dia 02 de junho, terça-feira, na curia diocesana de
Bissau, a Radio Sol Mansi, da Igreja Católica na Guiné-Bissau, realizou sua segunda Assembleia Geral. A Assembleia contou
com 31 participantes: Dom José Lampra Cá, presidente do Conselho de
Administração, Dom Pedro Zilli, vice presidente, Pe. Alberto Zamberletti,
Diretor da Radio, Pe. Augusto Mutna, Diretor Adjunto, Irmã Alessandra Bonfanti
e demais membros do Conselho de Administração,
Membros dos Conselhos Presbiterais de Bissau e Bafatá, coordenadores dos
estúdios da RSM, Delegados dos Bispos nos Setores Pastorais, Representantes de
algumas comissões pastorais, representante dos Consagrados e Consagradas.
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Dr. Carlitos Djedjo, Dom Pedro Zilli, Dom José Lampra, Pe. Alberto Zamberletti |
Na cerimónia
de abertura, Dom Lampra realçou que a “Assembleia Geral é uma oportunidade para
refletirmos não só sobre a vida, o trabalho, as necessidades e as perspectivas
da Radio, mas também sobre a ajuda que devemos dar e ajudar a dar para que a Rádio
possa efetivamente exercer, de modo correto e cabal, a sua missão em prol do desenvolvimento
do homem e da paz”. Falou da “feliz iniciativa do Reverendo Pe. Davide Sciocco
em criar a Radio Sol Mansi”, da “assistência do Conselho de Administração”, do
“esforço e dedicação dos Reverendos Padres Alberto Zamberletti e Augusto
Mutna”, da “colaboração de todo o pessoal
da Rádio, benfeitores, parceiros e assíduos auditórios”. A todos “vão os nossos
sinceros e renovados agradecimentos”, realçou. Augurou “que esta segunda Assembleia
Geral sirva de renovação e intensificação do nosso comprometimento na vida e
funcionamento da Radio Sol Mansi”. Pe. Zamberletti apresentou o Relatório dos
últimos 3 anos da Rádio: 2012-2015. Salientou que a “Rádio Sol Mansi nasceu
pequena na cidade de Mansoa, em 2001 e
que deve lutar com a colaboração de todos para consolidar o nivel conseguido
ate então, prestando a máxima atenção no Livro de Estilo, na organização, planificação
e coordenação dos trabalhos, nos equilíbrios económico e financeiro”. Ana Bela
Bull Ramalho apresentou os produtos radiofônicos que caracterizam a RSM e a grelha
de programação, sublinhando as novidades introduzidas e as atualizações feitas nos
programas mais antigos. Falou também das dificuldades em levá-los à frente, mas
também e sobretudo, do seu bom acolhimento por parte de muitos na Guiné-Bissau
e não somente. Pe. Augusto Mutna mencionou as perspectivas da RSM “a curto
prazo”: profissionalizar sempre mais com pessoas bem preparadas (licenciadas em
comunicação); concluir a construção da sede da Radio; maior autonomia
econômica; ter redes comunitárias de Radio; melhorar o português e o crioulo na
comunicação radiofônica; a “longo prazo”: acalentar o sonho de se chegar a ter
um canal de televisão da Igreja. Sob a orientação do Dr. Carlitos Djejo, Membro
do Conselho de Administração, foram revistos os Estatutos e aprovado o
Regulamento Interno da RSM. A Assembleia Geral formulou recomendações aos
responsáveis da RSM: necessidade de promover ainda mais o dialogo
inter-religioso e ecumênico no País; reforçar, com fundamental empenho dos
párocos e responsáveis das Paróquias e Missões, o apoio aos correspondentes paroquiais,
dando-lhes atendimento mais personalizado.
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Assembleia |
Na conclusão da Assembleia, Dom Lampra fez uma homenagem
ao Dr. Flavien Fafali Koudawo que nasceu no dia 12 de Maio de 1954 e morreu no
dia 23 de Janeiro de 2015 no Hospital pediátrico São José de Bôr em Bissau
vítima de uma doença prolongada. Reitor
da Universidade Colinas de Boé e presidente da Associação “Voz di Paz”, deu um
excelente contributo na RSM. Dom Lampra disse que “Fafali deixou lembrança
muito postiva por aquilo que fez pela Guiné-Bissau e pela RSM”. Convidou a
Assembleia Geral a “recordar-se dele com reconhecimento, pois ajudou a Radio a
ser o que é hoje”.
A Rádio Sol Mansi nasceu
como Rádio Comunitária de Mansoa e teve as primeiras emissões no dia 14 de
Fevereiro de 2001. Em 2008 tornou-se numa Radio Nacional da Igreja Católica com
abertura dos Estúdios de Bissau e Bafata e o potenciamento do estúdio de
Mansoa. Atualmente há também retransmissores: Cantcungo, Catió e Gabu. Para
poder levar à frente toda a sua atividade, conta 38 trabalhadores fixos e 38
correspondentes voluntários.