Como em todo o mundo, também a Igreja Católica da Guiné-Bissau instaurou combate contra o Coronavirus. Os Bispos Dom José Câmnate e Dom Pedro Zilli e depois, Dom José Lampra Cá e Dom Pedro escreveram 04 comunicados para orientar as comunidades das duas dioceses e uma carta para a recolha de fundos. Além da carta e dos comunicados dos Bispos, outros dois dos Bispos, Cáritas, Paróquias/Missões, Religiosas, Leigos e Voluntários, foram enviados aos benfeitores que deram seu contributo. Todos os dois, tanto o de maio, como o de agosto, agradeciam a “generosidade” de todos.
O primeiro comunicado dos Bispos, datado de 13 de março, falava das “Medidas de higiene no combate ao Coronavírus”; o segundo de 18 de março, sublinhava a importância da Sensibilização e da Prevenção: as aulas nas Escolas sob a responsabilidade da Igreja Católica foram suspensas; foram suspensas as celebrações de missas presenciais, inclusive as de corpo presente, vias-sacras, catequeses, retiros, encontros de grupos e movimentos, ensaios de cantigas, etc;a terceira, a carta de 11 de abril, publicada em português, italiano e francês pedia aos Bispos, Sacerdotes guineenses: Diocesanos e de Congregações; Consagrados e Consagradas; Missionários e Missionárias nas Dioceses de Bissau e de Bafatá e amigos, o empenho na “Recolha de fundos para a luta contra o Coronavírus”. O resultado foi excelente, com ofertas da Guiné-Bissau, Alemanha, Brasil, Itália e Portugal; o quarto, de 16 de Julho, falando da desejada retoma da normalidade das atividades religiosas, diz ter sido julgado “oportuno reforçar algumas decisões, até ao próximo comunicado, que nos ajudem na luta contra o Coronavírus”;
o quinto, com a data de 06 de agosto, dava “orientações ligadas ao retorno às celebrações presenciais e outros momentos durante o Tempo da Pandemia Coronavirus”, sublinhando que “a retoma das missas presenciais, para domingo, dia 16 de agosto, Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, fundamenta-se na esperança de que as coisas irão melhorar”. No entanto, o retorno, depois de 05 meses, às celebrações presenciais e outros momentos durante este tempo, “não deve ser vivido de ânimo leve, pois a Pandemia ainda não acabou!”, realça o comunicado. Foram dadas 21 orientações.