No dia 01 de fevereiro, cerca de 90
consagrados e consagradas presentes na Guiné-Bissau ou originários do país, reuniram-se
em Bafatá para celebrar, juntamente com Dom Pedro Zilli, o XXIV Dia Mundial da
Vida Consagrada.
No
salão paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Graça, a Irmã Eulália Machel,
Presidente da COVIGB – Conferência Vida Consagrada da Guiné-Bissau -, iniciou o
encontro com “Palavras de Boas vindas”, ao Dom Pedro, aos sacerdotes, freis e
irmãs de vida consagrada, de Sociedades de Vida Apostólica e das Novas
Comunidades nas Dioceses de Bissau e Bafatá. Durante suas palavras, Irmã
Eulalia fez uma oração: “Hoje, também nós nos juntamos à volta do nosso Pastor,
para contar que: rezamos e ensinamos a rezar; construímos igrejas e capelas
onde falamos do Teu nome, construímos jardins infantis e cuidamos das crianças,
entretendo-as e ensinando valores; construímos escolas e ensinamos o ABC;
construímos hospitais, curamos e ensinamos a cuidar da saúde; visitamos os
doentes e idosos; visitamos os presos e cuidamos dos desamparados”.
Dom
Pedro fez um momento de meditação com os participantes: falou do gesto de obediência à lei e de oferta,
feito por Maria e José, como inspiração para a vida consagrada; falou da vida consagrada como um encontro
com Cristo; falou da Vocação
consagrada: vida dedicada à Missão; falou do consagrado: coração apaixonado pelo Reino dos Ceus; Falou da Vivência
da fé, sublinhando o seguinte: “estou
certo de que se procurarmos viver a fé, a serenidade, a paz de Simeão, Ana,
Maria e José evitaremos todo o esgotamento e seremos bons que não se cansam”.
Na
Homilia da Missa da Festa da Apresentação do Senhor, na Se Catedral, entre
outros aspectos, Dom Pedro realçou o seguinte: “Somos
habituados a ouvir um ditado que diz: ‘o que importa é a qualidade e não o
número’. No entanto, muitas vezes, me ponho a refletir que se o número for
pequeno, a possibilidade de se sair com qualidade fica bem mais reduzida. A
partir daí, foi para mim uma descoberta, quando pude melhor meditar a Oração da
Coleta da Missa ‘Maria, Mãe de Deus, B’: ‘Deus, Pai de Misericórdia, cujo Filho
Unigénito, pregado na cruz, nos deu a sua própria Mãe, a Virgem Santíssima,
como nossa Mãe, fazei que a Igreja, assistida pelo seu amor materno, exulte com
o número e a santidade de seus filhos e reúna numa só família todos os povos da
terra. Por Nosso Jesus Cristo,….!’ Talvez esteja aí um critério para avaliar da
vida das nossas Congregações e Institutos: se o número continua bom ou está a
aumentar e se a santidade tem ocupado um bom espaço no seu seio”.
À seguir á celebração da Santa
Missa, no salão da cúria diocesana, cada um colocou sobre mesa, o almoço que
trouxe. Foi um gesto de verdadeira partilha num ambiente de muita alegria, com músicas,
encenações e muita festa de agradecimento a Deus pelo dom da Vida Consagrada.