No 4º Domingo Comum B, dia 28 de
janeiro, Dom Pedro Zilli celebrou a Santa Missa em Cumura, no 65º DIA MUNDIAL
DOS LEPROSOS. Na homilia, ele recordou o exemplo de Raoul Follereau (1903/1977)
que dedicou 50 anos da sua vida à causa dos leprosos “os mais pobres dos
pobres”, como ele os definia, orientando a sua ação sob a mensagem “combater a
Lepra e todas as causas de exclusão social”. Ele gastou estes 50 anos para
mobilizar e acordar as consciências a fim de vencer o mal da lepra.
Dom Pedro convidou os presentes a pensarem nas
palavras do Papa João Paulo II na visita ao Leprosário de Cumura no dia 28 de
janeiro de 1990: “Eu vou partir, mas digo ao Senhor Bispo (Dom Settimio Arturo
Ferrazzetta) que é vosso grande amigo e ao qual se deve esta obra de Cumura - e
peço aos médicos, aos enfermeiros e a quantos vos assistem, que vos façam todo
o bem que o Papa desejaria fazer-vos, se pudesse aqui ficar convosco. E
deixo-vos, como recordação, a mensagem que, daqui e agora, dirijo a toda a
Igreja, com um apelo a vosso favor”.
Há já 63 anos que a estrutura hospitalar de
Cumura acolhe doentes com lepra de todas as partes da Guiné-Bissau e
além-fronteiras. Mas a sua ação é mais ampla; tem assistência pediátrica e à
maternidade, pré-natal e pós-parto. E de 2000 para cá tornou-se num centro de
referência para doentes com HIV/Sida e tuberculose. Mais recentemente, para
responder à elevada procura, foi criada uma unidade de clínica geral, que se
apresenta logo à entrada do hospital. No final da visita ao Hospital de Cumura,
Dom Pedro disse: “fiquei profundamente agradecido a Deus por ver que os
Franciscanos e todo o pessoal de serviço tratam os doentes com muito carinho e
com muito amor. Carinho e amor que vem do Evangelho de Jesus”
A cerca de 12 km de Bissau, capital
da Guiné-Bissau, encontra-se o Hospital de Cumura (chamado também de leprosário
de Cumura), uma das unidades hospitalares mais conhecidas do país, na vanguarda
da luta contra a lepra (doença de Hansen). Criado pela Ordem Franciscana em
1955, a maioria da assistência social é garantida por missionários católicos,
que asseguram a recuperação e reintegração dos doentes.
Há já 63 anos que esta estrutura
hospitalar acolhe doentes com lepra de todas as partes da Guiné-Bissau e
além-fronteiras. Mas a sua ação é mais ampla; tem assistência pediátrica e à
maternidade, pré-natal e pós-parto. E de 2000 para cá tornou-se num centro de
referência para doentes com HIV/Sida e tuberculose. Mais recentemente, para
responder à elevada procura, foi criada uma unidade de clínica geral, que se
apresenta logo à entrada do hospital.
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