sábado, 17 de fevereiro de 2018

DOM PEDRO CELEBRA EM CUMURA NO DIA MUNDIAL DO LEPROSO



No 4º Domingo Comum B, dia 28 de janeiro, Dom Pedro Zilli celebrou a Santa Missa em Cumura, no 65º DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS. Na homilia, ele recordou o exemplo de Raoul Follereau (1903/1977) que dedicou 50 anos da sua vida à causa dos leprosos “os mais pobres dos pobres”, como ele os definia, orientando a sua ação sob a mensagem “combater a Lepra e todas as causas de exclusão social”. Ele gastou estes 50 anos para mobilizar e acordar as consciências a fim de vencer o mal da lepra.


Dom Pedro convidou os presentes a pensarem nas palavras do Papa João Paulo II na visita ao Leprosário de Cumura no dia 28 de janeiro de 1990: “Eu vou partir, mas digo ao Senhor Bispo (Dom Settimio Arturo Ferrazzetta) que é vosso grande amigo e ao qual se deve esta obra de Cumura - e peço aos médicos, aos enfermeiros e a quantos vos assistem, que vos façam todo o bem que o Papa desejaria fazer-vos, se pudesse aqui ficar convosco. E deixo-vos, como recordação, a mensagem que, daqui e agora, dirijo a toda a Igreja, com um apelo a vosso favor”.

Há já 63 anos que a estrutura hospitalar de Cumura acolhe doentes com lepra de todas as partes da Guiné-Bissau e além-fronteiras. Mas a sua ação é mais ampla; tem assistência pediátrica e à maternidade, pré-natal e pós-parto. E de 2000 para cá tornou-se num centro de referência para doentes com HIV/Sida e tuberculose. Mais recentemente, para responder à elevada procura, foi criada uma unidade de clínica geral, que se apresenta logo à entrada do hospital. No final da visita ao Hospital de Cumura, Dom Pedro disse: “fiquei profundamente agradecido a Deus por ver que os Franciscanos e todo o pessoal de serviço tratam os doentes com muito carinho e com muito amor. Carinho e amor que vem do Evangelho de Jesus” 


A cerca de 12 km de Bissau, capital da Guiné-Bissau, encontra-se o Hospital de Cumura (chamado também de leprosário de Cumura), uma das unidades hospitalares mais conhecidas do país, na vanguarda da luta contra a lepra (doença de Hansen). Criado pela Ordem Franciscana em 1955, a maioria da assistência social é garantida por missionários católicos, que asseguram a recuperação e reintegração dos doentes.
Há já 63 anos que esta estrutura hospitalar acolhe doentes com lepra de todas as partes da Guiné-Bissau e além-fronteiras. Mas a sua ação é mais ampla; tem assistência pediátrica e à maternidade, pré-natal e pós-parto. E de 2000 para cá tornou-se num centro de referência para doentes com HIV/Sida e tuberculose. Mais recentemente, para responder à elevada procura, foi criada uma unidade de clínica geral, que se apresenta logo à entrada do hospital.


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