Apoiada
na celebração eucarística, na oração, na escuta da Palavra de Deus e na
partilha fraterna, teve lugar, de 21 a 25 de fevereiro, na residência das Irmãs
Franciscanas, em Dakar, Senegal, a 35ª Sessão Conselho de Administração da
Fundação João Paulo II para o Sahel, a qual foi confiada pelo Santo Padre desde
a sua criação, em 1984, ao Pontifício Conselho Cor Unum e que agora faz parte
das competências do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.
Do Conselho de Administração participaram o vice-secretário de tal Dicastério,
Pe. Giampietro Dal Toso, como observador da Santa Sé e o Núncio apostólico no
Senegal, Dom Michael Wallace Banach que animou uma reflexão sobre a Fundação e
sua vocação se serviço aos pobres do Sahel e ofereceu um jantar aos
participantes do Conselho na Nunciatura Apostólica. Tomaram parte no jantar Dom
Benjamin Ndyae Arcebispo de Dakar e Presidente da Conferência Episcopal do
Senegal, Mauritânia, Cabo Verde e Guiné-Bissau, e o Arcebispo emérito de Dakar,
Cardeal Teodoro Adrien Sarr.
Participantes |
O Conselho
de Administração da Fundação João Paulo II para o Sahel, sob a presidência de
Dom Lucas Kalfa Sanou, Bispo de Banfora, Burkina Faso, é composto por 09 bispos
administradores representando os seguintes 09 países do Sahel: Burkina Faso,
Cabo-Verde, Chade, Gâmbia, Guiné-Bissau, Mali, Mauritânia, Níger e Senegal. Dom
Pedro Zilli representou a Guiné-Bissau.
Visando
melhorar qualitativamente as condições de vida das comunidades dos 09 países referidos,
com a colaboração, em particular, da Conferência Episcopal Italiana, da
Conferência Episcopal Alemã e da Igreja local, a Fundação realiza, em nome do
Santo Padre, projetos na luta contra a desertificação, gestão e desenvolvimento
das unidades agrícolas, busca da água potável, energias renováveis, formação de
pessoal técnico qualificado, etc.
Durante a reunião |
Ao
longo dos anos, ela tem promovido também o diálogo inter-religioso: a maioria
dos beneficiários, de fato, é de religião muçulmana. A problemática da
migração, do terrorismo foi tida na devida consideração por parte dos
participantes ao Conselho.
Os
dados mais recentes do Índice de Desenvolvimento Humano, que mede o índice de
desenvolvimento humano para cada País, mostram que, entre os últimos 20 da
lista, 19 pertencem à África e, destes, 7 estão localizados na região do Sahel.
Para agravar a situação estão, especialmente hoje, as frequentes crises
alimentares, o exaurimento dos recursos naturais, sobretudo hídricos, e a
violência perpetrada na população da zona, que se vê a braços com a presença de
grupos extremistas.
Na capela |
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