domingo, 5 de julho de 2015

DIOCESE DE BAFATÁ REALIZA INTERCAMBIO DE FAMÍLIAS




De sexta-feira a domingo, dias 19 a 21 de junho, famílias da Diocese de Bafatá reuniram-se, em Bafatá, para um intercambio, num total de 51 participantes. Na sexta-feira, à tarde, Pe. Antonio Ambona, iniciou o intercambio, dando bem-vindos a todos. Apos à apresentação do participantes e uma saudação inicial de Dom Pedro Zilli, Pe. Antonio falou-lhes a respeito de suas às famílias das Paroquias e Missões da Diocese, especialmente no Setor Pastoral Sul. Disse que, nos encontros com os grupos familiares, sempre procurou falar do Sínodo da família, a ser realizado em Roma, de 4 a 25 de outubro de 2015, sob o lema: “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. Salientou ter falado da “vocação, missão e família na Bíblia, sublinhando que “os pais devem ser os primeiros catequistas e seus filhos”. Partilhou com grupo que “ficou muito contente com esta trajetória missionaria nas visitas às paroquias” e que infelizmente, “os casais, com quem contactou, realçaram que as famílias vivem mais dependentes da tradição do que abertas à fé cristã”. 

A seguir, houve uma celebração da Palavra na Ermida, orientada  pelo Pe. José Pizzoli. Na manhã do sábado, dia 20, Dom Pedro falou do Sínodo da família a ser realizado em Roma. Meditou com os casais sobre a importância da Palavra de Deus na vida da família. Leu com eles, a primeira e a segunda leituras da liturgia da Festa da Sagrada Família Ano A: Sir. 3,2-6.12-14 e Col. 3,12-21. 

Dom Pedro celebrou com os casais  a Missa da referida festa.  Antes, porém, da Santa Missa, Pe. Alberto Gomes, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Graça e Delegado do Bispo no Setor Pastoral Leste, falou dos “desafios culturais para a vivencia do matrimonio cristão”. Disse que o matrimonio “é fundamento da cultura tradicional africana e que é comunitário”. Sublinhou que, na tradição africana, os filhos garantem a prosperidade da ‘morança’ e que “a procriação é um dever sagrado”. Salienta que esta prioridade dos filhos no matrimonio tradicional africano, cria algumas dificuldades para o acesso ao matrimonio cristão, “onde a essência é a união dos dois e a indissolubilidade”. 


Na tarde do sábado, os casais fizeram trabalhos de grupos para responder algumas questões sobre a vida familiar. À tarde, na Ermida, rezaram o terço, durante o qual, em cada mistério, um casal contava sua experiencia matrimonial.  À noite, foi apresentado um filme que mostrava o caminho de reconciliação de um casal e na manhã do domingo, encerrou-se o intercambio com a Santa Missa dominical.



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